Imagine Belieber

28 de fevereiro de 2014

Capitulo 72 da #IB & #IBH *-*

II 91 comentários:



Você: precisamos conversar. –saindo do banho ainda com a toalha, você senta na cama ao lado do Justin-

Jus: você não quer descansar? É serio, eu ainda estou preocupado com você.


Você: eu não estou dizendo isso só pra você ficar com peso na consciência, mas, eu só sofri esse acidente porque queria chegar o mais rápido possível aqui pra ter ssa conversa com você. Então... não me faça esperar mais.


Jus: você é louca? Isso não podia esperar? Você arriscou a sua vida só para conversar...


Você: cala boca, por favor. Me escuta.


Jus: tudo bem, desculpa. –ele fica serio-


Você: eu já sei sobre você e o meu pai, eu já sei. –você suspira- Então, eu quero ouvir isso da sua boca Justin. Eu não quero saber por ninguém, eu quero que você me conte, eu quero ouvir de você. Sem mentiras, eu quero apenas a verdade.


Jus: como? –ele te encara como se não soubesse nada do que você estava falando-


Você: pode para com isso ta legal? Eu já sei que...


Jus: eu acho que você não está bem (sn). Tem certeza que a sua cabeça não está doendo?


Você: Justin, eu estou bem e tenho certeza do que eu estou falando.


Jus: eu acho que você não está bem, eu vou ligar pro medico. –ele se levanta da cama-


Você: espera ai! Você está querendo dizer que eu estou ficando louca ou algo do tipo? Eu sei muito bem o que eu ouvi, e sei também que você sabe só não quer admitir. Droga!


Jus: eu acho que...


Você: cara você preferiu usar essa desculpa de bosta só pra fugir do assunto? Eu não estou acreditando nisso. Serio, você é um idiota! –vocês ficam em silencio se encarando por um tempo-


Jus: nossa...


Você: eu não... Eu não quis dizer isso é que... Você me deixa nervosa caramba! Eu já descobri que o meu pai esta te chantageando com algo, porque você não me conta o que é? Eu não acredito que você vai preferir fingir que eu estou delirando e fugir do assunto do que ser sincero comigo.


Jus: eu vou ligar pro seu medico, não sai daí! –ele sai do quarto-



Seu sangue ferveu e você ficou com uma vontade enorme de sair gritando e batendo em tudo o que você pudesse ver pela frente. Tinha certeza do que tinha ouvido lá na sua casa e não ia ser feita de boba, não de novo.

Bom, de certa forma a sua cabeça doía um pouco mas nada muito insuportável. A questão é, será mesmo que ele acha que vai escapar dessa conversa com essa desculpa de bosta? Ah não, isso não iria acontecer. Você não iria deixar.

Você tinha que tentar, não, você tinha que conseguir um jeito de acabar logo com isso. Já sabia que quem estava chantageando o Justin era o seu pai, só restava saber o porque.

Talvez isso tenha influenciado nas atitudes ruins que ele teve com você, ou talvez não. Isso era uma das coisas que você mais queria saber. Se ele te tratou daquele jeito por pressão e a chantagem do seu pai ou porque ele quis.

Do corredor dava para escutar o Justin ligando para o seu medico dizendo que você tinha começado a agir estranho. Que patético! Ele nunca cresce.
Pensando em um jeito de descobrir o que aconteceu com ele, você lembra de outra saída, ou melhor, de outra pessoa que poderia dar a você as respostas corretas.

Se vestiu rapidamente e arrumou o mais rápido que pode o seu cabelo e foi procurar pelas respostas. Mas antes, tinha que passar pelo Justin que estava do outro lado da porta.



Jus: onde você pensa que vai? –ele arregala os olhos e coloca o celular no bolso- Você não pode sair (sn), você acabou de sofrer um acidente, quer se matar?


Você: eu não quero me matar, eu quero tomar um ar. Só isso, deixe de drama. –você age como se nada tivesse acontecido, como se você não soubesse de nada. Mas você sabia que ele não estava apenas preocupado com você, também estava preocupado pelo fato de você já saber uma parte da historia que ele tentou esconder-


Jus: eu vou com você.


Você: não, eu quero ir sozinha.


Jus: mas você não pode ficar sozinha...


Você: ah, desde quando você determina o que eu devo ou não fazer? Cala boca, tá. –você segue em frente- E eu espero que você não tente me seguir, me vigiar, ou qualquer coisa do tipo Justin porque você já forçou a barra, forçou até demais. Então, eu espero que eu não tenha que terminar isso aqui e agora. Não devia nem dar explicações pra você, afinal, você sabe o que fez.



Sem olhar pra trás mas sabendo que essas palavras mexeram com ele, você vai em direção a porta. Logo quando chega no elevador você pega o seu telefone e manda uma mensagem de texto para a Caitlin:



Ei, onde você está? Preciso falar com você, é urgente.


Você manda e em menos de dois minutos ela responde:


Como assim precisa falar comigo urgente? Você tem problemas? Como você está? Eu estou indo pro hotel porque eu acabei de saber sobre o seu acidente e depois de lá eu chego rapidinho ai no hospital.


E você responde:


Eu não estou mais no hospital, não precisa passar lá em nem no hotel porque eu também não estou mais lá. É, eu preciso falar com você, pode me encontrar no shopping aquele pertinho daqui do hotel? É serio, eu preciso falar com você e eu já estou bem.



Ela demora um pouco para responder, mas quando você entra no shopping a mensagem chega:


Ai meu Deus, o que é? Ok, já estou chegando ai (sn).



Alguns minutos se passaram e você se arrependeu de escolher o shopping como o lugar para conversar com a Cat. O Hugo trabalhava lá e você não tinha se lembrado disso até agora.

Olhando por todos lados você procura algum sinal do Hugo, toda vez que você ia lá ele de algum jeito te achava e vinha falar com você, e dessa vez não poderia ser diferente.

Como você iria dispensar o Hugo? 

Você já não atendia as ligações dele a um bom tempo porque estava muito ocupada com seus problemas com o Justin, nem as mensagens de texto você respondeu. Ele poderia achar que você estava o evitando se comentasse que queria conversar sozinha com a Cat.
Droga, o que eu faço se ele aparecer? Você pensou.



Cat: Oi. –ela se senta ao seu lado na mesa-


Você: ah... oi Cat.–ela chega tão silenciosamente que você quase leva um susto-


Cat: caramba me conta melhor o que aconteceu com você, como foi o acidente? Você já está melhor mesmo? Está machucada em algum lugar? Porque saiu do hospital, você tem problemas? E se você se sentir mal ou dor em algum lugar? Porra, eu não tenho como socorrer você (sn). E... –ela começa a falar desesperadamente-


Você: meu Deus, eu estou bem, se não estivesse o medico não iria sequer me deixar sair da maca. É serio, o máximo que eu estou sentindo é uma dor de cabeça. E não, você não vai precisar me socorrer. –você tenta dar uma risada mas não sai absolutamente nada, você estava muito tensa pra conseguir sorrir-


Cat: ainda bem, mas... Se nada aconteceu porque você me chamou aqui? –ela te encara um pouco mais calma agora-


Você: eu sofri esse acidente por causa disso, digamos... 99% por isso.


Cat: por isso o que? Será que dá pra ser mais clara? Eu já estou muito nervosa com isso e você ainda fica falando assim como se quisesse dar um suspense na conversa (sn)! –era evidente que ela estava nervosa e preocupada com você, e esse tinha que ser o momento perfeito para essa conversa-


Você: eu estava em casa, na minha casa, quando eu ouvi o meu pai falando com o Justin pelo telefone. Ele estava chantageando ele... O meu pai estava chantageando o Justin por uma coisa que eu não sei. Isso me quebrou por dentro, sabe? E você Cat... –você suspira sendo totalmente sincera ao deixar uma lagrima cair- Você é a minha ultima esperança de saber o que está acontecendo, eu já estou fora de mim, como você mesma já percebeu.



Ela engole em seco e te encara por um longo tempo, sem desviar o olhar. Parecia ter ficado mais nervosa ainda assim que você falou que o seu pai estava chantageando o Justin, ela começou a suar e ficar inquieta com as mãos.


Você: eu posso te implorar se você quiser, eu só preciso saber a verdade. Nada a mais e nada a menos, somente a verdade. Poderia ter acontecido coisa pior no meu acidente, mas, ele poderia nem ter acontecido se você tivesse contado a mim o que sabia hoje mais cedo no restaurante. Porque, depois que você saiu eu encontrei a minha mãe e assim eu fui pra casa e ouviu tudo que o meu pai disse pro ju...


Cat: já chega! Não fale mais essas coisas porque eu... Eu estou me sentindo tão... Tão culpada... Me desculpe.


Você: não se sinta assim, você não teve culpa alguma eu não disse isso!



As palavras saem da sua boca como uma de alegria, você conseguiu chegar onde queria. Por mais sujo que isso possa ter sido, essa era talvez a sua única chance de saber de tudo. Por isso, quando pensou em conversar com a Cat ao invés do Justin você sabia que iria ter que fazer algo assim. Era necessário fazer isso. Se não o fizesse, ela não iria contar nada. Então pensou num jeito de deixa-la vulnerável o bastante para que pudesse retirar dela as informações que você tanto precisava. Assim você começou com uma história que já vinha fazendo em sua cabeça antes de começar a conversa, sobre se caso ela tivesse contado tudo pra você naquela hora você não teria se machucado.

Era uma possibilidade muito grande que ela estivesse preocupada com você o bastante para se sentir culpada por tudo. E com essas jogadas de palavras, ela poderia se abrir e contar tudo pra você. Seria parte pelo medo de você fazer alguma loucura ou se machucar involuntariamente, como tinha ocorrido no acidente; e parte por culpa. E ainda assim o motivo da desgraça seria sempre o mesmo, se você se machucasse ou se machucassem você de novo iria ser pelo fato de só você ser a excluída dos acontecimentos. Medo de alguma coisa a mais acontecer e culpa. Essas eram as duas hipóteses que você tinha na cabeça, uma delas teria que funcionar de algum jeito na Cat.


Não se orgulhava do que estava fazendo, se sentia mal por estar fazendo a Cat ficar com medo e se sentir culpada por uma coisa que ela não fez. Mas saber o que de fato estava acabando com o relacionamento de vocês dois era a sua prioridade acima de tudo nesse momento.




Enquanto isso com o Justin [...]


Como ela descobriu? Será que ele contou tudo pra ela e agora que eu não quis dizer nada ela foi embora sabendo de toda a verdade?
Não, se ela já soubesse de tudo ela não iria me tratar tão bem como estava me tratando. Isso é bom, mas o resto é muito ruim.
Eu faço um esforço danado para ela não saber de nada e agora de uma hora para outra ela descobre isso? Não tem como isso acontecer.


Não tem como também o Chaz e o Ryan terem contado a ela porque eles não sabem que o desgraçado do pai dela está comigo na palma da mão. Então quem além de mim poderá ter contado a ela? A não ser que... A não ser que o pai dela tenha revelado tudo!


Mas isso está fora de cogitação, ele não iria revelar que ele tem uma parte de culpa no sofrimento dela, isso ele não faria isso, não de novo. Ou ele faria? Eu não consigo pensar em outra explicação porque só eu e ele estamos nisso. A não ser que ele contou isso pra outra pessoa.

Ah caramba, o que eu faço agora? Não tenho como fugir mais, ela já estava com a pulga atrás mas ainda dava pra contornar, agora ela tem uma pista e eu me fodi.


Droga! Droga! Droga! Droga! Droga!



A campainha toca, tirando a concentração do Justin em achar uma saída pra isso tudo. Ele vai atender a porta e se arrepende no momento em que vê quem está do lado de fora.



Xxx: a (sn) está?


Jus: o que você está fazendo aqui? –ele controla a raiva, não por ciúmes, mas porque ele tirou a concentração dele. Ok, talvez ele tivesse um pouquinho de ciúmes mesmo estando nessa situação-


Xxx: eu vim falar com a (sn), ela está? –ele tenta olhar para dentro da sala mas o Justin o impede-


Jus: cai fora Hugo, eu não quero te machucar de novo. –ele fica serio-


Hugo: sem essa estrelinha do pop, nós dois sabemos o porque você me golpeou aquele dia. –ele sorri-


Jus: vai embora! –ele tenta fechar a porta mas o Hugo não deixa-


Hugo: qual é cara, seja mais educado. Eu só quero falar com a (sn).


Jus: eu já disse pra você ir embora. Se não...


Hugo: se não o que? Você sabe que me acertou daquele jeito porque eu estava distraído beijando a (sn), ela não está aqui então isso não vai acontecer de novo se você tentar. –o Justin começa a tremer de raiva querendo partir pra cima do hugo- Mas eu não quero brigar, vou até pedir desculpas por ter feito aquilo. Foi um erro, desculpa ai cara.


Jus: isso não faz diferença alguma. Agora vai embora!


Hugo: calma ai, eu vim falar com a (sn), eu preciso falar com ela. Eu já pedi desculpas cara, eu não vou sair daqui até você ir chamar ela.


Jus: eu acho que ela não quer falar com você, porque se ela quisesse você não teria que vir aqui, não é? Você só deve ter se dado ao trabalho de ter vindo aqui porque ela não atende suas ligações. É isso não é? –o Hugo olha pra baixo- Porque do contrario você teria ligado pra ela e marcado num lugar bem longe daqui, bem longe de mim pra ser mais exato.


Hugo: nossa, você anda vendo muito seriado de investigação meu amigo. Mas enfim, é isso mesmo que você disse. Do mesmo jeito –ele suspira- Eu não saio daqui sem antes falar com ela.


Jus: deu má sorte, ela não está. Que pena, agora você vai ter que ir embora. –ele sorri-


Hugo: que nada, eu espero ela aqui não tem problema algum. –ele passa pelo Justin entrando na sala e se sentando no sofá- Será que ela não vai demorar?


Jus: não sei, liga pra ela! –o sangue do Justin esquenta e ele prefere ir para o quarto ao ficar ali com o Hugo-

Hugo: idiota, ele só falou isso porque sabe que ela não esta me atendendo. -ele deita no sofá-


O Hugo não se importou e até achou melhor o Justin ter ido para um outro cômodo em que eles não necessitem se olhar toda hora. Porque por mais que ele tenha pedido desculpas pro Justin, ele ainda não gostava dele.


O Justin foi pro quarto fervendo de raiva, trancou a porta e entrou no chuveiro pra tentar pensar em alguma coisa rápida e eficaz que faria com que vocês dois continuassem juntos, sem que você descobrisse nada sobre o que tanto ele tenta esconder.



Enquanto isso no shopping [...]


Você: calma Cat, parece que você está suando frio. Quer água? –você fica preocupada por talvez ter exagerado demais com a Caitlin. Se sentia tão horrivel por estar fazendo ela passar por isso que só não disse que ela não tinha culpa nenhuma porque ela começou a falar primeiro-

Cat: eu não sei se é o certo mas.... mas do mesmo jeito não posso deixar você assim. Se eu tivesse contado antes isso nem iria acontecer e... Ah, eu não sei por onde começar. –ela respira fundo- Eu quero que você não fale nada até que eu termine de explicar tudo, ok? Antes de pensar ou se irritar com qualquer coisa escute tudo o que eu tenho pra falar, sem interrupções. Isso é muito difícil pra mim mas você está numa situação pior que a minha (sn), só por isso eu vou contar o que houve. É só por isso que vou me intrometer no relacionamento de vocês.

Você: certo, sem interrupções e eu vou ouvir tudo o que você me falar. Pode começar, sou todo ouvidos.



Hey piolhas, como vão as coisas?


Bem como prometido este é o bônus que eu vinha tentando postar a um tempão pra vocês, não sei se ficou bom porque eu fiz as pressas aqui mas eu acho que pelo menos a curiosidade de vocês vai aumentar ainda mais. Eu particularmente adoro fazer isso.

Eu agradeço todos os comentários em que vocês desejaram melhoras para a minha mãe, serio de coração. Para quem perguntou como ela estava, ela está bem melhor, mas ainda não está 100% boa. O braço está melhorando mas ainda está com alguns ferros pra ajudar o osso voltar ao lugar certo.


Me desculpem mas eu não vou responder os comentários de novo porque eu ainda tenho que fazer uma porção de coisas aqui.


Leitoras novas deixem o user ali no canto do blog na aba logo a cima dos filiados. E não se esqueçam de me ajudar a divulgar o blog piolhas, é muito importante a participação de vocês nisso também.


Espero que gostem desse capitulo e que vocês esperem ansiosamente até segunda chegar para eu postar o capitulo 73.

Até mais.







24 de fevereiro de 2014

Capitulo 71 da #IB & #IBH *-*

II 21 comentários:



Com os olhos encharcados de lagrimas você abraça a sua mãe e vai embora sem deixar explicações. Estava com muita raiva e não queria descontar tudo nela, não podia fazer isso de novo. Mas acima de tudo você não queria mentir pra ela, então evitou ao máximo conversar. Não sabia se ficava triste ou feliz pelo o que você acabou de descobrir, só sentia um aperto grande no coração e os seus olhos continuavam ardendo de tanto chorar. Não estava chorando de tristeza e nem porque estava magoada, você estava chorando de raiva, suas lagrimas eram de ódio.

Ligou o motor do carro e seguiu viajem de volta pra casa. Você estava decidida a pensar dez vezes antes de fazer alguma coisa. Mas a única coisa que você estava conseguindo pensar era que o seu pai era o culpado de novo, era o seu pai que andava ligando e mandando mensagens chantageado o Justin, e era o seu pai que estava tentando acabar com o seu relacionamento novamente, dessa vez sem a ajuda do Hugo.

Tudo estava se repetindo e você se viu fazendo essa pergunta varias e varias vezes.

Que merda de segredo era esse que o seu pai sabia e que o Justin tanto temia?


Você não via a hora de tirar essa história a limpo e não se importou com o seu celular tocando. Você não queria atender, e nem precisava verificar quem era. O Hugo devia estar te ligando porque você não tinha respondido a mensagem dele, mas você não estava com cabeça pra conversar com ninguém. A única coisa que você queria era chegar no hotel e falar com o Justin.


Não estava prestando atenção nenhuma na direção do seu carro, por mais que tentasse ficar calma e repirar fundo, o seu corpo não te obedecia mais. Mesmo sem saber o que o Justin e o seu pai estavam escondendo de você o sentimento de traição e angustia só aumentavam.


Com uma mão no volante e a outra tentando enxugar as suas lagrimas você não percebeu que o sinal estava vermelho e seguiu em frente. Ao perceber a burrada que você estava fazendo o seu pé foi automaticamente pressionar o freio, e você conseguiu parar praticamente no meio da pista. O seu coração acelerou e ficou aliviada de conseguir parar antes que algo tivesse acontecido, antes de você dar ré e voltar onde estava para liberar a pista o inesperado aconteceu. Você bem que tentou mas era tarde de mais. Um carro prata com um som bem alto vinha em sua direção em alta velocidade e por um instante você sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo e logo depois dando lugar ao pânico imediato.


O motorista não diminuiu a velocidade e parecia não ter visto o seu carro parado no meio da estrada, com o som alto e jogando uma cerveja para fora da janela o carro continuou indo em sua direção.


Não aconteceu como nos filmes em que um filme da sua vida inteira passa na sua mente, as únicas coisas que estavam lá eram o pânico e a angustia de talvez morrer sem saber o porque o seu relacionamento perfeito tinha se transformando em algo tão... tão... tão forçado e sem sentimentos.


O carro prata parecia vir em sua direção em câmera lenta, o que deu tempo de você colocar a mão na cabeça e fechar os olhos esperando pelo pior. E se caso você morresse, a culpa iria ser exclusivamente toda sua.


Sua mãe, seus poucos amigos, o Hugo e o Justin todos vieram em forma de gif em sua mente. Uma luz forte impediu a sua visão e o carro prata que antes vinha em câmera lenta agora tinha ganhado velocidade. Ele se chocou na lateral do seu carro com tanta força que você só sentiu sua cabeça doendo, nem mesmo percebeu que tinha batido ela. Seus olhos fecharam e você se lembrou de uma situação parecida com essa, onde a sua cabeça doía do mesmo jeito. Com o seu carro ainda se chocando contra o outro, você se sentia do mesmo jeito que há um tempo atrás. Do mesmo jeito de quando você estava na Disney e sofreu um acidente que deixou você em coma.




Enquanto isso com o Justin [...]


Jus: então nós três estamos reunidos de novo. –ele sorri-

Ryan: eu não vim aqui por você, eu vim pela (sn).

Jus: o que é isso caras? Nos somos amigos...

Chaz: nós éramos amigos, o que você fez não tem perdão Justin.

Ryan: não adianta vir com suas babaquices, isso não vai funcionar. –ele fala mas não direciona o olhar para o Justin-

Jus: eu sei que vocês ainda gostam de mim, se não gostassem já teriam contado para a (sn) sobre tudo.

Chaz: nós nos afastamos não só porque você pediu, mas também porque não reconhecemos mais você. Esse Justin sentado aqui na minha frente não é o Justin que eu e o Ryan conhecíamos.

Ryan: não pense que eu não tive vontade de acabar com tudo isso de uma vez, graças ao Chaz eu não fiz isso. Eu não queria acabar com a felicidade da (sn), se alguém tem que fazer isso, esse alguém é você.

Jus: eu agradeço vocês por isso, serio.

Chaz: é exatamente sobre isso que nós viemos falar com você. Nós não concordamos com o que você está fazendo Justin, a Demi e a Miley comentaram conosco sobre ela estar mal.

Jus: mas nós estamos bem, ela está bem...

Ryan: não vem com essa, nós vamos contar pra ela Justin. Você teve tempo demais pra isso e não fez e agora ela está sofrendo, você não podia ser mais egoísta que isso.

Jus: vocês não podem fazer isso entendeu? É a nossa vida, nós revolvemos nossos problemas sem ninguém se meter!

Ryan: então não era pra você colocar alguém dessa história também, não é só vocês dois, você sabe muito bem disso. Você não pensa nessa outra pessoa, em como ela deve estar se sentindo?

Jus: isso não é problema meu.

Chaz: caralho você é um idiota mesmo, eu nunca imaginei que você fosse capaz de ser tão frio com uma pessoa dessa jeito. Você... Você me dá medo as vezes... Você não era assim.

Jus: eu não me importo e pronto. Eu só não posso deixar vocês estragaram o que eu e a (sn) temos, as outras pessoas estão envolvidas que se ferrem.

Ryan: você não vê que você já estragou tudo no momento em que você fez aquilo? Quando é que você vai crescer, hein? Me diz, quando você vai virar um homem Justin? Quando vai assumir as suas responsabilidades? –ele vai pra cima do Justin-

Chaz: você só se importa consigo mesmo, o que aconteceu com você... –ele segura o Ryan para não acabar em briga-

Jus: eu não quero vocês que vocês dois se metam nisso entenderam? –ele grita-

Ryan: eu não vou mais tolerar que você continue com isso, você tem que aprender com a vida. É simples, se faz algo de ruim você vai ter o retorno ainda pior.

Jus: eu não vou deixar que isso aconteça! Não vou deixar vocês dizem a ela.

Chaz: o que você vai fazer? Nos sequestrar ou nos matar? Ah, por favor. Você não pode fazer absolutamente nada Justin, nós já deixamos isso ir longe demais e você sabe disso.

Ryan: eu não me sinto tão mal escondendo isso dela... Não posso mais ficar calado. –ele se levanta e o Chaz o segue para a saída- Só achamos que devíamos te avisar sobre isso, porque mesmo você tendo vacilado muito, nós não íamos vacilar com você.

Jus: o pai dela me chantageando e agora vocês dois, que tipo de amigos vocês são?

Chaz: somos do tipo que não precisamos chantagear ninguém ou mentir só para esconder a merda que fizemos. Escute, estamos fazendo porque é o certo. Ela tem que saber o que aconteceu Justin, você não tinha o direito de esconder isso por tanto tempo. Você não pensou nela nem por um segundo não é? Só pensou em você mesmo.

Jus: isso não é verdade. –ele abaixa a cabeça-

Ryan: sendo verdade ou não, isso vai acabar hoje.

Jus: gente, por favor... não ... não façam isso comigo... por favor...



Sem olhar para trás eles saem, deixando o Justin sem saber o que fazer para impedir aquilo. Ele sentia raiva de si mesmo e sentia raiva por você ser tão teimosa, por ficar querendo saber de tudo. Mas, no fundo, bem lá no fundo, ele sabia que você não tinha culpa nenhuma. A culpa era dele e só pra ele se sentir um pouco melhor, jogava isso em cima de você as vezes.

Sabia que não era o certo e que talvez se ele tivesse aberto o jogo antes, isso tudo não teria acontecido. Mas o tempo não volta, o que está feito não tem como ser desfeito. Essa bagunça toda tinha que ter um fim, só que ele não sabia como chegar nele sem magoar você.

O celular dele toca e ele quase perde o ar quando fica sabendo do seu acidente. Ser esperar nem mais um segundo ele vai ao seu encontro no hospital.




Você acorda meio tonta numa maca, em um lugar branco demais e os seus olhos demoram um pouco a se acostumar com a claridade. Sua cabeça dói um pouco, mas o seu corpo parece estar bem.


Você: onde eu estou? –sua voz sai fina demais, quase um sussurro-

Jus: oi, você está no hospital. Está tudo bem?

Você: quem é você?

Jus: como assim quem eu sou? Você não se lembra de mim? –ele fica paralisado, sem reação alguma-

Você: não.

Jus: enfermeira! Enfermeira! –ele grita-

Você: eu só estou brincando. –você ri-

Jus: meu Deus, não faça isso novamente. Caramba (sn)! –ele coloca a mão na cabeça e fecha os olhos- Eu quase tive um treco agora, acho que meu coração quase saiu pela orelha.

Você: orelha? Não seria a sua boca?

Jus: não porque eu não senti nada na boca, mas não podia acreditar no que os meus ouvidos estavam ouvindo. Por isso, o coração quase saiu pelo ouvido. –ele pisca-


E você não acha graça alguma na piada dele porque, o seu bom humor foi embora, no momento em que ele mencionou a palavra coração você desmoronou por dentro. Todos os mínimos detalhes do acidente e do seu pai chantageando ele pelo telefone vieram na sua mente. Você faz uma careta feia enquanto relembra tudo isso e o Justin se preocupa, mas você diz que está bem, evitando olhar para ele.


Enfermeira: chamou? –ela entra no quarto-

Jus: sim e já tem um bom tempo. Ela acordou.

Enfermeira: muito bem, por sorte a senhorita não sofreu nada de grave só bateu forte com a cabeça o que vai resultar num belo galo na sua testa. Fora isso, está tudo bem. Sua cabeça pode doer um pouco mas nada preocupante, o motorista do carro que bateu no seu disse que está a disposição se você precisar de algo e...

Você: não preciso, na verdade, ele não bateu em mim. Eu acho que eu é que bati nele sem querer.

Enfermeira: ok, você já pode ir pra casa. Foi só um susto, você tem muita sorte porque o motorista está bem machucado.

Você: diz que eu estou a disposição dele, se caso ele precisar de algo. –você se levanta da cama-

Jus: tem certeza de que não quer ficar mais um pouco? Tem certeza de que não está sentindo nada?

Você: já disse que eu estou bem, só quero ir pra casa.



Na volta para o hotel o silencio reinou no carro, o Justin mesmo preocupado sabia que você estava brava com ele, então não disse nada. Você não conseguiu olhar para ele, preferiu olhar as belas paisagens de New York.


Ao chegar nenhuma das meninas estavam no quarto do hotel, então você foi tomar um banho pensando em como iria começar a conversa com o Justin.



Você: precisamos conversar. –saindo do banho ainda com a toalha, você senta na cama ao lado do Justin-

Jus: você não quer descansar? É serio, eu ainda estou preocupado com você.

Você: eu não estou dizendo isso só pra você ficar com peso na consciência, mas, eu só sofri esse acidente porque queria chegar o mais rápido possível aqui pra ter ssa conversa com você. Então... não me faça esperar mais.

Jus: você é louca? Isso não podia esperar? Você arriscou a sua vida só para conversar...

Você: cala boca, por favor. Me escuta.

Jus: tudo bem, desculpa. –ele fica serio-

Você: eu já sei sobre você e o meu pai, eu já sei. –você suspira- Então, eu quero ouvir isso da sua boca Justin. Eu não quero saber por ninguém, eu quero que você me conte, eu quero ouvir de você. Sem mentiras, eu quero apenas a verdade.



LEIAM!


Motivo do atraso: piolhas aconteceu uma coisa muito ruim e eu não consegui postar esse capitulo na semana passada. A minha mãe quebrou o braço, e serio porque foi fratura exposta (é quando o osso sai pra fora, tipo sai pra fora da pele). Ela já é meio velhinha o que complicou mais ainda o caso dela. Enfim, eu não tinha como postar, também não vou responder os comentários nesse capitulo porque eu to muito corrida com ela no hospital. Sei que o capitulo ta pequeno mas como eu já tinha prometido um bônus a muito tempo pra vocês, quando der folga pra mim eu posto. Pode ser hoje mesmo ou amanha, mas não garanto que será grande o capitulo viu? Espero que entendam, beijos.

10 de fevereiro de 2014

Capitulo 70 da #IB & #IBH *-*

II 23 comentários:

Não queria beijar o Hugo e trair o Justin, você não teria coragem de fazer isso, por mais que tivesse vontade. Você precisava dar essa ultima chance ao Justin porque você acreditava nele, por mais que essa história fosse complicada ele tinha que saber que pode contar com você. Ele tinha que voltar a confiar em você e você a confiar nele. E se caso isso não acontecer não tem porque continuar com isso, pelo menos por enquanto. Porque estar junto com alguém exige sacrifícios, independente se ser o Justin Bieber ou um garoto normal, um relacionamento se baseia na confiança. Sem a confiança não há relação que dure, pode até durar mas não é ia ser uma relação feliz.


Você tinha muito o que viver ainda não adiantava levar uma coisa que talvez não daria certo pra frente mas você amava o Justin.


Quem irá vencer, a lógica ou o coração?


Depois dormir bastante você se levanta e senta na cama com um pouco de ressaca da noite passada. Olha para o seu lado e não vê o Justin ali, ao invés de ficar curiosa ou pensar em mil coisas que ele poderia estar fazendo você simplesmente pega o seu celular para ver quando tempo você apagou. E nele, tinha uma mensagem do Hugo.



´´Fique sabendo que eu acordei com uma baita dor de cabeça e que a culpa é toda sua! Só queria que estivesse consciente disso porque enquanto você está vivendo a sua vida de madame eu estou trabalhando de ressaca. Isso não é legal :c´´


Essa era a mensagem e você sorri imaginando como seria ver o Hugo sorrindo para os clientes mas se segurando pra não mandar todo mundo ir se ferrar. Mas você nem mesmo respondeu porque na sua cabeça a única coisa que você deveria fazer, na verdade que já deveria ter feito, era conversar com a Caitlin.

Vestindo uma roupa qualquer você foi procurar ela pela casa e esclarecer algumas coisas. Você não estava com ciúmes e nem desconfiando dela porque ela estava no quarto com o Justin, você eram amigas e você confiava nela. Apenas queria saber o que o Justin não queria que você soubesse, e se ela não falasse por bem seria por mal. Estava rezando pra que ela falasse por conta própria porque não saberia o que fazer se caso recebesse um ´´não´´. Você foi até o banheiro porque ouviu ruídos de lá.


Demi: ei, como vai bela adormecida?

Você: vou bem, quem está ai no banheiro?

Xxx: sou eu! –você escuta a descarga e um barulho do algo se espatifando no chão-

Você: eu quem? –você ri-

Demi: é a Miley e ela ta mal de novo, nós bebemos bastante ontem e ela foi muito além de ficar chapada. Ela entrou num estagio de vomitar e continuar a beber, você tinha que ver, parecia uma louca.

Miley: cara, eu to ouvindo isso sabia?

Demi: e daí? –ela ri-

Você: sei bem como é. –você solta um sorriso no canto da boca lembrando da vomito sônico que você conheceu na festa da noite passada com o Hugo- Onde está a Cat?

Demi: no quarto, por que?

Você: eu preciso conversar com ela. –você deixou transparecer a sua preocupação e a Demi percebeu-

Demi: o que houve? Não está se sentindo bem? Vai entrar em coma de novo? –ela arregala os olhos-

Você: não, não é nada disso. –você ri nervosa-

Demi: então o que é?

Você: eu acho que a Cat tem as respostas para algumas coisas que eu preciso saber, só isso.

Demi: em relação ao Justin? –ela desvia o olhar-

Você: também, como é que você sabe?

Demi: intuição feminina. –ela força um sorriso- Ela está lá no quarto, eu vou ficar aqui tentando não deixar a Miley morrer sufocada em seu próprio vomito.

Miley: engraçadinha!


Você deixa as duas e segue para o quarto de hospedes. Como o quarto de hotel de vocês mais parecia uma casa que um quarto, obviamente tinha mais de um dormitório. Ela estava no quarto onde a Miley, você e a Demi dormiam juntas as vezes. Mas cada uma delas também tinham o seu quarto dentro do quarto de hotel. Parece meio difícil de entender então eu vou deixar assim: era um quarto de hotel com alguns quartos dentro dele.

Dá para entender assim?

Bom, entre esses quartos a Cat escolheu justamente o que você dividia com as meninas, o que significava que elas poderiam entrar lá e atrapalhar a conversa a qualquer hora. Então, você achou melhor não conversar ali.


Você: oi. –você entrou no quarto e se sentou perto dela-

Cat: oi.

Você: eu odeio essas besteiras de ficar enrolando para chegar onde eu quero chegar, então eu vou direto ao ponto, precisamos conversar.

Cat: precisamos mesmo?

Você: é claro que sim! E eu quero que você seja sincera comigo, serio.

Cat: o que você quer saber?

Você: aqui não, vamos pra outro lugar?

Cat: por mim tudo bem.


Você pensou em ir ao shopping que ficava perto do hotel mas desconsiderou essa ideia quando lembrou que o Hugo trabalhava lá. Ele podia atrapalhar a sua conversa então você e a Caitlin foram em um restaurante chinês em que suas mesas podiam ser mais reservadas, como um tipo de salinha com uma mesa no centro e almofadas no chão. Foi o único lugar naquele momento que você pensou, e o único onde vocês poderiam conversar sem a interferência de ninguém. Era um restaurante bem conhecido entre os famosos pela privacidade que ele proporcionava a eles, uns dos melhores motivos eram que nenhum paparazzi poderia entrar ali ou alguém tirar uma foto sem que a pessoa dê autorização por ordem da justiça.

No caminho dentro do carro até chegar ao restaurante a Caitlin não disse nenhuma palavra e você estava se sentindo muito incomodada com essa situação. Ela só respondia se você perguntasse algo, parecia um robô.

Depois do pedido que ela deixou você escolher já estar na sua mesa e do garçom já fora do seu alcance, você começa a falar.


Você: lembra daquele dia na praia onde nós duas nos encontramos e eu contei tudo o que estava acontecendo comigo e o Justin?

Cat: sim, é claro.

Você: você me disse que eu podia contar com você certo? Ou eu interpretei errado?

Cat: não, você pode contar comigo sempre. Você sabe disso, não sabe?

Você: eu sei mas por vias das duvidas eu quis perguntar. Enfim, eu não estou brava com você e não quero satisfações sobre você estar num quarto com o meu namorado, eu confio em você. Eu só te chamei aqui porque eu acho que você sabe a razão do Justin estar agindo estranho.

Cat: eu não sei o motivo, me desculpe. -ela evita olhar nos seus olhos-

Você: ah, claro. E foi por isso que eu escutei ele dizer que você não podia se intrometer nessa história e que pretendia me fazer de tola, porque enquanto eu estava na boate ele estava fazendo alguma coisa que eu não sei o que é.

Cat: você ouviu tudo? Mas...

Você: e olha que ele, a Jeniffer e a Stephanny as minhas amigas do Brasil tinham me contado que ele estava no lá Brasil procurando por informações sobre mim e o meu passado com o Hugo. E eu claro, acreditei de primeira nisso. Não tinha como eu desconfiar de uma coisa fofa dessas, não é? Mas agora eu tenho as minhas duvidas porque, ele não ficou o tempo todo com elas, pelo o que elas me contaram foi só um dia. E o resto dos dias? Onde ele estava?

Cat: você acha que eu sei a resposta?

Você: eu espero que você saiba porque –você respira fundo e segura uma lagrima que ia cair- Eu... Eu não aguento mais viver com isso nas costas, não consigo deixar de pensar nisso nenhum minuto. Você pode achar que é pouca coisa ou frescura minha, mas, não saber de nada e ficar sendo a idiota da história... é uma coisa que eu não desejaria pra ninguém. Porque, eu sei que ele está me escondendo algo e continua mentindo para que eu não descubra o que é. Você sabe o que é ser enganada e se sentir traída pela pessoa que você ama e mesmo assim não ser forte o bastante para não se afastar dela?

Cat: eu sei.

Você: não! Você não sabe o que é isso, nem de longe Cat! Eu estou enfrentando isso sozinha já tem muito tempo e eu me vejo explodindo de tantos sentimentos que estão sendo fabricados de minuto a minuto dentro de mim. Eu amo o Justin mais do que tudo, eu confiava nele de olhos fechados e ele faz isso comigo. Eu abri mão de tantas coisas por ele e ele insiste em continuar me magoando.

Cat: talvez ele não queria te magoar e não fala o que está acontecendo exatamente por isso. Eu posso te ajudar se você precisar, é serio. –ela pega na sua mão e te olha nos olhos- Eu estou aqui para o que você precisar, tá legal? Pode contar comigo.

Você: não é isso, sabe por que? Porque eu já pedi, e até cheguei a implorar para que ele me contasse que diabos estava acontecendo e ele não disse se quer uma palavra. Nem uma pista, nada! Se ele não quisesse me fazer sofrer já teria percebido que quanto mais ele mente, me engana e adia a verdade, mais eu fico destruída.

Cat: ele também te ama, você sabe disso (sn)...

Você: eu não sei mais de nada Cat, ele não me deu razões para acreditar que esse amor que eu sinto por ele, ele também possa sente por mim. Parece que ele está comigo por obrigação as vezes e que nossas conversas são forçadas demais sempre acabando em brigas. Uma coisa gasta sabe? Nós não éramos assim, nós nos amávamos com a mesma intensidade e não ligávamos pra mais nada além de nós mesmos, mais nada além do nosso amor. Provamos isso quando tentaram nos separar, mas de uma vez. E agora quando ninguém está interferindo o nosso amor está de desfazendo sem explicação nenhuma.

Cat: você pode estar enganada, ele pode sim ainda te amar. Ele pode estar passando por um momento difícil.

Você: mas era pra eu estar ajudando ele se esse fosse o caso, e ele iria me contar. Mas não é isso, e você está me enrolando Cat.

Cat: só estou dizendo o que eu acho.

Você: me diz logo o que você sabe, eu quero saber sobre tudo!

Cat: eu prometi te ajudar com isso, e eu vou estar do seu lado da história sempre que você precisar, mas... Eu também sou amiga do Justin, eu também tenho que dar apoio a ele. E por isso não posso te contar o que eu sei, pelo menos por enquanto. Me desculpa.

Você: como é?

Cat: como ele mesmo disse –ela se levanta da mesa e se direciona a porta- eu não tenho nada a ver com essa história, isso é entre você e ele, e mais ninguém.

Você: então por que você veio até aqui se não ia dizer nada? Você fez tudo isso por nada? –você aumenta o tom de voz o que faz a Caitlin ficar mais firme e um pouco triste-

Cat: eu sou sua amiga poxa, eu vou te ajudar do que você precisar e eu acho que você estava precisando conversar um pouco. Mas, você tem que revolver os seus problemas com o Justin sozinha sem o intermédio de ninguém. Eu não posso trair a confiança dele em mim como também não posso trair a sua, eu estou em terras complicadas e perigosas aqui (sn). Eu espero que tudo de certo pra vocês e vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para ajudar.

Você: então porque não me conta tudo logo de uma vez? Você não quer tanto me ajudar? –você diz ironicamente-

Cat: se eu fizer isso eu vou trair alguém, e eu não suportaria fazer isso de novo mesmo que seja pra ajudar. Se eu ficar de um lado só, o outro vai desmoronar. –ela sai fecha a porta te deixando boquiaberta-



O que ela queria dizer com isso?


Pensando bem, ela já conhecia o Justin bem antes de você e os dois já eram amigos há muito tempo. Foi uma coisa insensata pedir que ela entregasse o amigo a você que também é amiga, mas por um período de tempo menor. Você via nos olhos dela que ela queria ajudar mas não podia porque tinha que ficar em cima do muro, ora do seu lado ora do Justin.

Isso poderia até te deixar brava mas o que ela estava fazendo poucos amigos são capazes de fazer, ela quer que vocês se resolvam sozinhos sem que ela tenha que trair um dos dois. Ela não fez isso, ela não ousou trair nenhum de vocês. Você deixou a salinha reservada do restaurante chinês e foi pagar a conta, nenhuma de vocês se quer tocou na comida.


Xxx: adivinha quem é? –seus olhos foram cobertos pela mão da outra pessoa que tinha uma voz que você conhecia bem-

Você: quem é?


Xxx: adivinha!


Ao pagar a conta e sair da fila a sua mãe te surpreende tapando os seus olhos e fazendo uma brincadeira. Sua cabeça estava tão cheias de problemas que você nem tentou adivinhar quem era e se virou bruscamente para atrás, afim de descobrir quem era a tal pessoa.


Você: mãe? O que a senhora está fazendo?

Sm: oi pra você também filha, o que houve? –ela fica chateada por você ter estragado a brincadeira-

Você: nada, por que?

Sm: se esqueceu que eu sou sua mãe, que eu te criei e que eu te conheço muito bem? –ela sorri e arruma o seu cabelo atrás da orelha-

Você: você por acaso virou vidente?

Sm: sem essa (sn), me conta o que está acontecendo!

Você: eu estou com alguns probleminhas com o Justin, coisa boba, nada demais. E a senhora, o que faz aqui?

Sm: eu vim com o seu pai, mas como sempre ele teve uma reunião de emergência no trabalho e me deixou aqui comendo sozinha dizendo que semana que vem ele vai me recompensar por isso. Como sempre, ele não mudou nada.

Você: ele nunca vai mudar mãe, a senhora sabe disso não sabe?

Sm: eu ainda tenho esperanças. Enfim, que tal você dar um passeio com a sua velha mãe?

Você: eu já estava voltando pra casa, eu tenho que falar com o Justin...

Sm: isso não foi um convite (sn). Vamos, você aproveita e me da uma carona.



Sem jeito de dispensar a sua mãe você faz o que ela pede, já havia algum tempinho que você não saiam juntas. A ultima vez foi o dia que o Justin levou vocês pra conhecer a casa que ele comprou e a Pattie estava junto. Você ficou se culpando por um bom tempo dentro do carro enquanto a sua mãe contava as coisas novas que ela andava fazendo, até na academia ela entrou. Você se culpou porque desde que tinha chegado da boate não tinha passado muito tempo com ela por culpa do seu pai. Você tinha ficado o tempo todo com o Justin.

Colocou uma coisa na sua cabeça naquele momento que era não deixar, de jeito nenhum, o seu pai atrapalhar mais a boa relação que você tinha com a sua mãe. Ela não teve culpa de nada e mesmo assim está sendo julgada e sofrendo as consequências, suas consequências. Com essa culpa crescendo cada vez mais você levou ela pra tomar um milk shake e não discordou quando ela disse que você deveria voltar e ficar um pouco mais na sua casa. Você não poderia fazer nada além de aceitar o que ela propunha que você fizesse.

Depois de passar onde ela queria ir você também concordou em ficar um pouco com ela na sua casa, quer dizer, na sua antiga casa. Ela era a mulher que tinha te criado e dado todo o amor que você precisava em dose dupla, porque nem sempre o seu pai era capaz de faze-lo. Ele não foi sempre assim, só caiu em decadência quando começou a trabalhar nessa impressa e o dinheiro ficou mais importante que a família. Sua mãe estava te lembrando disso dentro do carro enquanto vocês estavam a caminho da sua antiga casa, ela queria que você perdoa-se o seu pai. Mas nem fodendo você ia fazer isso, ele não tinha pedido perdão nem uma misera desculpa para ganhar o seu perdão. E enquanto ele não larga-se o orgulho, você nunca iria perdoa-lo.

A sua mãe não parecia infeliz com o casamento, ela já havia se acostumado a viver assim e ela também amava o meu pai como se fosse o dia de seu casamento. Serio, você não sabia como isso era possível. Talvez ela gostasse do sexo, mas você duvidava muito que o seus pais transavam. Pensar nisso te deu um certo desconforto e você deu esse assunto da transa dos seus pais por encerrado.



Você: mãe eu sei que o pai nem sempre foi desse jeito e sei que por mais que ele faça coisas ruins você não vai deixa-lo. Mas isso não é o bastante para eu dirigir meia palavra a ele. Pra mim ele acabou. Mesmo eu recordando do passado bom que nós vivíamos ele tem que aprender a sofrer com as consequências dos atos dele.

Sm: eu sei (sn), eu sou a mãe aqui e não a filha.

Você: então por que você não faz nada, hein? Por que aceita que ele te largue sozinha no restaurante quando tem uma porra de reunião de bosta? Isso não é justo com você. E você sabe que essas reuniões são para passar alguém pra trás e ganhar mais dinheiro, ou chantagear alguém, ou tentar ganhar creditos por algo que ele não fez. É isso que o pai sempre fez, ele não faz coisas boas, nunca fez. Ele só quer crescer na empresa custe o que custar!

Sm: falando assim ele não parece ser uma pessoa boa.

Você: ele não é, só tenta ser.

Sm: ele fez isso por nós, pela nossa família (sn)! Não fale assim do seu pai!

Você: não mãe, ele fez e continua fazendo isso por ele, só por ele.


Você estaciona o carro na calçada da sua casa e desce em silencio junto com a sua mãe. Caminhando sobre o gramado super verde, verde até demais, você percebe que parte da sua agonia era saudade de casa. Você tinha um péssimo problema de confundir sentimentos. Antes de entrar em casa sua mãe sinalizou a bandeira branca da paz.



Sm: vamos esquecer essa discutição boba que acabamos de ter e vamos curtir o restinho do dia pra nós duas, o que acha? –ela abre a porta e te obversa-

Você: feito! –você sorri-


Você entra na sua casa depois de tanto tempo e vê que está tudo no mesmo lugar, um pouco mais arrumado do que na ultima vez que você esteve lá porem do mesmo jeitinho de lar aconchegante. Se jogando no sofá você liga a TV e escolhe um filme legal para assistir com a sua mãe, enquanto ela prepara a picoca.

Vocês duas riram juntas, choraram juntas, e se surpreenderam juntas assistindo um único filme. Foi tudo como antes lá no Brasil, a sensação de estar bem foi tão boa que você se deitou no colo da sua mãe e ela automaticamente sentiu que você precisava de um cafuné. O filme acabou e vocês duas ainda ficaram na mesma posição, uma curtindo a presença da outra.



Sm: sinto sua falta filha, há quanto tempo não temos um momento só nosso desse jeito?

Você: há muito, muito tempo. Eu também sinto a sua mãe.

Sm: isso não é verdade, você nem ia se lembrar da mulher que te deu a luz se eu não tivesse aparecido de surpresa lá no restaurante. Não precisa mentir pra mim.

Você: também não é assim né mãe.

Sm: é assim sim dona (sn). –ela sempre te chamava de dona quando você fazia alguma coisa errada quando era pequena e essa lembrança vez você rir- O que foi?

Você: eu me lembrei de quando eu era pequena e a senhora me chamava assim.

Sm: você ainda é minha pequena sabia?

Você: mãe, eu não tenho mais 12 anos.

Sm: eu sei é que pra mim você ainda é um bebê. Meu bebê! –ela sorri-

Você: tudo bem então. –você se aconchega dela-

Sm: por que estamos sempre brigando? Por que sempre tem alguma coisa que faz a gente se desentender?

Você: porque você insiste em não gostar do meu namorado.

Sm: e você existe em não ouvir a sua mãe. Isso já durou por tempo demais, eu achei que tudo não ia passar de uma brincadeira pra ele... e pra você também, é claro.

Você: vai começar com isso de novo?

Sm: você é tão nova e já está sofrendo desse jeito, eu sabia que isso iria acontecer.

Você: eu não estou sofrendo.

Sm: que parte de eu te conheço você ainda não entendeu direito?

Você: a gente está passando por um momento ruim, só isso.

Sm: esse momento ruim pode acabar com você voltando pra casa e terminando com ele? –ela pergunta animada-

Você: não, isso não vai acontecer. Estava tão bom aqui mãe, por que começou com esse assunto?

Sm: porque eu não acho certo um namorico separar a filha do pai e da mãe que não tem nada a ver com o rolo de vocês. Você acha certo isso? Eu fico preocupada com você filha, você só enxerga o Justin e esquece o resto das coisas. Você também deve ter uma vida além da vida com ele, não vê eu e o seu pai? Se eu fosse ligada somente nele e deixasse o resto de fora, eu estaria louca agora.

Você: mas a diferença é que eu e o Justin nos amamos.

Sm: eu amo o seu pai, que história é essa? –ela aumenta o tom de voz-

Você: eu não duvido da sua parte nisso mãe, eu duvido da dele. Você acha mesmo que ele iria te deixar tantas vezes pra revolver coisas no trabalho se ainda te amasse como antes? Eu acho que ele nem liga pra vocês dois...

Sm: já chega, o assunto aqui não sou eu. É você.

Você: mas isso não significa que você também não precise de ajuda.

Sm: então você precisa de ajuda?

Você: você não tem jeito mesmo, não é? Sempre jogando verde e eu logo caio na sua cilada. –você ri- Talvez eu esteja precisando de ajuda.

Sm: pode contar comigo!

Você: eu não vou pedir conselhos pra alguém que quer que o meu namoro termine, por favor.

Sm: engraçadinha! Acima de tudo isso eu ainda sou a sua mãe e você pode sim conversar sobre o que você quiser comigo.

Você: mãe, não me leve a mal tá? É que eu não me sinto confortável falando disso com você.

Sm: vai dispensar a sua mamãe aqui que só quer ajudar?

Você: pelo menos agora vamos deixar isso pra lá, está bem? Eu te conto isso uma outra hora, está tão bom dois duas aqui juntas de novo, fazendo coisas juntas como antes, eu não quero estraga isso. É serio mãe, me desculpa.

Sm: ok, eu vou fazer alguma coisa pra a gente comer. O que você vai querer?

Você: não sei, faz qualquer coisa rápida e volta logo pra cá. Pode ser?

Sm: é claro. –ela sorri-


Você coloca suas pernas onde pessoas normais colocam suas costas e sua cabeça ficou no lugar onde os pés ficariam. Gostava de ficar de cabeça pra baixo quando era criança e se viu fazendo isso sem perceber. Depois de curtir um pouco o seu momento de volta ao passado, você se levanta e vai andar pela casa.

Foi ao seu quarto e estava tudo do jeitinho que estava antes, até os seus posters do Justin que você havia trazido lá do Brasil. Bisbilhotando sua gaveta achou algumas coisa interessantes,  seus objetos que você guardava para o caso de encontrar o Justin. Você sempre levava um junto com você desde que veio morar em NY e parou de usa-los quando foi pra Disney. Eles eram de inicio objetos destinados a receber um autografo do seu ídolo e pouco a pouco foram esquecidos. Dentro de uma bolsa, você guardou todos eles pensou numa maneira de pedir para que o Justin autografasse, junto com a Demi e a Miley.

Mesmo que agora vocês estejam muito próximos um do outro, isso não significa que vá ser assim para sempre. Isso pode mudar e você nunca mais vai ter uma oportunidade como essa, não é?
Você não era famosa, não tinha nenhum talento extraordinário que a torna-se uma estrela, pelo menos você nunca tinha visto algo especial em você. Então por que não realizar um antigo sonho antes que seja tarde demais? Você se perguntou.

Ao sair do quarto você passou lentamente pelo corredor observando tudo e sentindo saudades dos poucos dias felizes que você passou aqui quando a sua família era completa e feliz, quer dizer, feliz em partes.

De repente você escuta uma risada que você conhecia bem e estremeceu quando teve certeza de quem era. Estava próxima ao escritório que o seu pai tinha em casa e não teve duvidas nenhuma que era ele. Mas, se ele não chegou depois de vocês, como ele estava no escritório? Porque vocês duas ficaram na sala o tempo todo e não tinha como o seu pai ter passado por lá e nem entrado pelos fundos porque vocês iam ouvir ou ver o carro dele chegando.

´´Eu vim com o seu pai, mas como sempre ele teve uma reunião de emergência no trabalho e me deixou aqui comendo sozinha dizendo que semana que vem ele vai me recompensar por isso. Como sempre, ele não mudou nada.´´

Essas foram exatamente as palavras da sua mãe quando você encontrou ela no restaurante. Ele estava mentindo pra ela, mas por que?
Será que ele tinha uma amante e não suportava ficar com sua mãe no restaurante? Porque no tempo que ele perdia com ela, poderia muito bem estar na cama de outra.

Não, você estava meio paranoica demais com isso. O seu pai era ruim, mas não teria coragem de trair a mulher que aguenta e aguentou ele por todos esses anos sem reclamar de carência. Ele não teria a covardia de fazer isso. Ou talvez ele teria.

Você sente uma raiva crescendo em seu peito junto com uma pontinha de pena da sua pobre mãe que estaria sendo enganada. Você precisava tirar isso a limpo, nem que tivesse que ouvir escondida o que o seu pai estava fazendo dentro daquele maldito escritório ao invés de estar numa reunião na sua empresa.

Chegando mais perto da porta do escritório do seu pai, você vai devagar para não ser pega no fraga. E como você tinha feito no seu quarto quando o Justin conversava com a Caitlin, encostou a orelha e prendeu a respiração para ouvir melhor o que o seu pai dizia.



SP: como eu disse antes, era pra você tomar cuidado. O descuido foi todo seu, não venha me culpar por isso... Como eu sabia? Ora, eu tenho contatos... Você deve fazer logo o que eu quero que você faça, ou então sofrerá as consequências com a mídia... Sei que sua carreira é muito importante pra você, e que nesse momento você não está pensando do que vão dizer as revistas e os sites de fofoca. Mas, eu tenho certeza que você está mais preocupado com a (sn) e como ela vai reagir... O seu tempo está acabando Justin, e como eu já disse, eu não posso esperar mais.



Sua garganta ficou seca e os seus olhos começaram a lagrimejar, o seu pai estava falando de você, o seu pai estava conversando e exigindo algo do Justin. No começo mais pareceu uma conversa de negócios onde ele chantageava alguém para fazer o que ele queria, mas depois que ele citou o seu nome e o nome do Justin você quase desmoronou naquela porta mesmo.
Só sabia de uma coisa diante daquilo tudo, você não poderia fazer nada no calor do momento e muito menos de cabeça quente. Lutou com todas as suas forças para não entrar naquele escritório e pedir explicações ao seu pai, não queria falar com ele porque sabia que ele poderia mentir ainda mais pra você. E você queria a verdade, somente a verdade.

Estava um silencio perturbador dentro da sala então você supôs que a ligação dos dois parecia ter terminado, então foi dando passos para trás pensando no que iria fazer com essa grande descoberta que você tinha acabado de fazer.

Com os olhos encharcados de lagrimas você abraça a sua mãe e vai embora sem deixar explicações. Estava com muita raiva e não queria descontar tudo nela, não podia fazer isso de novo. Mas acima de tudo você não queria mentir pra ela, então evitou ao máximo conversar. Não sabia se ficava triste ou feliz pelo o que você acabou de descobrir, só sentia um aperto grande no coração e os seus olhos continuavam ardendo de tanto chorar. Não estava chorando de tristeza e nem porque estava magoada, você estava chorando de raiva, suas lagrimas eram de ódio.

Ligou o motor do carro e seguiu viajem de volta pra casa, você estava decidida a não fazer nada sem pensar dez vezes antes. Mas a única coisa que você estava conseguindo pensar era que o seu pai era o culpado de novo, era o seu pai que andava ligando e mandando mensagens chantageado o Justin, e era o seu pai que estava tentando acabar com o seu relacionamento novamente, dessa vez sem a ajuda do Hugo.

Tudo estava se repetindo e você se viu fazendo essa pergunta varias e varias vezes.

Que merda de segredo era esse que o seu pai sabia e que o Justin tanto temia?





Hey piolhas.

Hoje eu não atrasei pra postar, podem voltar a me amar u.u

Bom, eu sei que eu não postei ainda o bônus que eu tinha prometido pra vocês, mas dessa semana não passa ok? Mas pra isso eu quero que vocês comentem muito!


Vamos aos comentários dessa semana:



Ai, tem uns comentarios tão desecessarios. FODA-SE se ela não posta toda segunda, certinho. ELA TBM TEM VIDA!! FODA-SE se ela enventou o Hugo, nos fez odiá-lo e depois, algumas,m amà-lo. Todo relacionamento tem uma parte em que um terceiro(a) entra na historia. FODA-SE se ela nao é a Soul Rebel. A IB & IBH tem 69 capitulos perfeitos! - @GabrielleJBDL

Cara, o seu comentário me deixou muito feliz, serio mesmo piolha. Muito obrigada pelo o seu apoio, eu faço o possível para deixar a fic menos coco.




Olha teté, minha linda, vc tem uma ótima mente, mas se "eu" ficar com o Hugo eu paro de ler sua IB,sem ofenças, até pq eu amo ela, mas eu paro, pra mim vai ser muita canecagem, pfvr cara, eu não posso amar uma pessoa responsável por um passado cheio de sofrimento e "prostituição" como a pattie achou que fosse, por mais que ele esteja arrependido, vamos perdoar, mas ter alguma coisa não, tou aqui é pra ter uma imaginação boa com o Justin, ja que não posso ter uma realidade e TETÉ ... VC TA ESTRAGANDO MINHA IMAGINAÇÃO PFT :'( não tou aqui pra perder tempo com o hugo nem que seja por pouco tempo. Pfvr cara, não deixa isso acontecer, a maioria não quer isso e principalmente as leitoras antigas como eu :3. Sei que vc ta lendo isso, e não leve nada do que eu falei aqui a mal, te admiro muito, e a tua IB tbm, claro :3 , beijão :* - LayssaS.

Vocês tem que aprender a esperar e ver ao desenvolver da história que não é bem assim. Lay, nenhum relacionamento é perfeito e peço desculpas se eu estraguei a sua imaginação mas eu não quero criar algo monótono. Eu tento deixar a fic o mais real possível e eu não vou mudar o meu jeito de escrever. Enfim, eu não posso agradar a todos. Relaxa eu sei que você não falou por mal, é a sua opinião e eu respeito ela.




Oii piolha (assim como você mesmo diz kk), sou leitora nova amor. Estou amando, já li todos os capítulos, to amando muito. Me deixou muito curiosa heim piolha. Não liga para os comentários idiotas não porque isso não vai fazer você para de escrever mesmo, você é perfeita continue assim pfvr :3 kiss flor até o capítulo 70 \õ/ (Não demora pfvr, se não eu vou morrer) - GabrielaM.

Leitora nova porra cara eu fico muito feliz mesmo, me abraça Gabi <3
Assim, eu não ligo porque eu gosto de receber criticas, isso me ajuda bastante. As vezes o comentário é meio ofensivo mas eu tento levar na esportiva sabe? Mas eu amo quando minhas leitoras brigam comigo, isso faz com que eu me dedique mais para o blog.